Carmona Rodrigues
Por razões várias, que implicam com a minha integridade profissional, tenho-me abstido quase sempre (com um ou outro descuido medido) de falar dos nossos políticos. Além disso, a blogosfera está cheia de posts sobre eles, e na maioria das vezes por gente muito mais avalizada do que eu.
O ano de 2004 mostrou o pior e o melhor de alguns dos eleitos, ou em vias de o ser, e o pior e o melhor dos portugueses. Só vou falar do melhor:
Sente-se um certo retorno dos portugueses à causa pública. Eu sinto. Com mais ou menos "bacoradas" proferidas pelo meio, o povo levou um abanão e agita-se em redor de questões que pesam no seu bem estar, enquanto portugueses de Portugal e não de um país qualquer da Europa que leva esse nome. O percurso é longo, mas acho que metemos já os pés a caminho. Espero não me enganar.
Talvez o próximo ano prove também a mais valia que representam para o país os "não políticos" que por vias diversas vêm a calhar na "coisa pública". Em Lisboa, designadamente, um deles pode vir a ser o "não político" que melhor política de cidade poderá fazer. Se o deixarem, Carmona Rodrigues, que a maioria dos lisboetas desconhece ainda, tem tudo para ser um execelente presidente de câmara. Espero não me enganar.
Post "Políticos", publicado em 31 de Dezembro de 2004
posted by AS at 11:43 da manhã
3 Comments:
Cara A.S.
Já deves ter reparado que fui parar à vossa "Fábrica Lumiere" pela mão da Roxane, que já conheço há cerca de um ano.
Da fábrica tenho visitado os membros do grupo que têm blogue. Só agora cheguei ao teu e nem sei se há ainda mais algum.
Logo à entrada vi que tens o meu link. Há muito? Ou foi só esta semana? Retribuirei logo que possa.
Sobre o teu blogue não li nada ainda, a não ser este post.
Conheço muito mal o Carmona Rodrigues mas a impressão que tenho dele é idêntica à que descreves. Parece-me um homem intelectualmente honesto e capaz de fazer coisas interessantes para Lisboa. Mas não por muito tempo, porque o tolinho do Santana Lopes prepara-se para lhe retirar o lugar, que tem mais mordomias que o de deputado.
Beijinho e prazer em conhecer-te.
Não podemos fazer aquele "ajuntamento" e manifestar o nosso desagrado pela vinda do outro?
... E, o resultado foi o que se viu!
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