25.7.06

roteiros de verão

Continuo sem perceber porque razão as revistas generalistas insistem em desvendar Verão após Verão as praias mais sossegadas de Portugal. Todos os anos é a mesma coisa, "conheça os recantos escondidos à beira mar", "parta à descoberta dos paraísos esquecidos", "descubra o Portugal mais desconhecido"... Não há paciência. O país já é um bidé, andamos todos aos encontrões aos vizinhos e à prima da amiga mais o pai, a amante, a cozinheira e os filhos dela, mas ainda assim a falta de originalidade quando a canícula aperta nas redacções persiste em dar cabo dos poucos metros de areia que restam para estarmos em paz, longe de todas as possíveis relações sanguíneas, e por afinidade, do povo português. Ao menos as revistas cor-de-rosa fazem a apologia do tudo ao molho nas mesmas praias, nas mesmas festas e nos mesmos restaurantes. Benditas sejam nesta época de banhos.

captain, my captain

boatos de uma ausência

Seduzi boas intenções, falhei muitas chegadas, entorpeci tabus, conquistei finais, arrumei más línguas, conheci idades. Depois da revolução, ainda tive de ir arrumar a casa a Coimbra, mas agora vim de vez.

14.7.06

caiu a Bastilha...

... e eu voltei. É um bom dia para regressar, que me perdoe Maria Antonieta, minha gémea astral. Também eu perdi a cabeça durante uns tempos... E já agora com quantas revoluções se faz uma vida? Sempre com muitas, muitas quedas...