sweet child of mine
Desculpa Anita amiga, mas não encontrei na net imagens em ponto grande das maravilhosas capas dos teus livros. Vá lá, consegui duas das minhas três histórias preferidas... Só falta aquela vez em que foste às compras e andaste nas escadas rolantes (bolas, aquilo era uma coisa do além!). As bochechas rosadas e as nuances do teu cabelo envergonham qualquer director de fotografia, pois tu foste e sempre serás a personagem mais bem iluminada da ficção! Viveste sempre à conta da imagem, das roupas apropriadas às ocasiões, dos penteados variados, ora curtos ora compridos (diz-me lá, tu já usavas extensões?), desses olhos enormes sempre embaciados... E assim me levaste, meiguinha. Até mamã me fizeste acreditar que seria e, valha-me Deus, sonhei que ia para a montanha!!! Eu! Hoje quando me lembrei, já nem sei porquê, dos teus livros, sorri ao pensar que estes preferidos, que eu levava para a cama todos as noites, não têm muito a ver com a Ana crescida em que me tornei... (tirando o das compras, claro). É incrível como a ficção pode confundir a realidade. Por outras palavras, como a infância é um poderoso testamento do que ainda podemos ser. Herança anunciada, será?
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