T.P.C.
O Clark voltou de férias, mas não foi para elas sem dar que pensar aos seus regulares fregueses:
Se todos e qualquer um de nós ousasse sonhar grande e limpo
não haveria parede em casa alheia,
motor em caminho privado,
arma em pano branco.
Não sofreria uma alma no paraíso,
não sobraria injustiça no purgatório.
Ao inferno os sonhos seriam esperança.
Não comeríamos uma migalha roubada,
De orgulho seria a da colheita,
de festa a partilhada.
Haveria para todos e qualquer um de nós,
um sonho
que acabaria no princípio
do sonho do próximo.
Às vezes encontravam-se.
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