É drama, é drama, mas vai lá vai...
Jeff Bridges já merecia há muito tempo um óscar, mas não tem tido sorte nenhuma; Os críticos tendem a achar que ele representa com demasiada facilidade os papéis que lhe dão, como se não lhe custasse nada. Mas custa, pode é não se notar. Neste filme, sobretudo, deve ter tido uma trabalheira danada: Está magnífico! Kim Basinger e Mimi Rogers, principal e secundária, demonstram aqui, em registos diferentes, muita coragem na maneira como se expõem, é que envelhecer na América fílmica não deve ser fácil. A revelação vai toda para Jon Foster que simboliza a juventude na história, protagonizando para já a melhor e mais comovente cena de embaraço sexual que alguma vez vi no cinema. Este rapaz personifica também a juventude que Hollywood precisa.
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