2004 em revista (4)
Por razões várias, que implicam com a minha integridade profissional, tenho-me abstido quase sempre (com um ou outro descuido medido) de falar dos nossos políticos. Além disso, a blogosfera está cheia de posts sobre eles, e na maioria das vezes por gente muito mais avalizada do que eu.
O ano de 2004 mostrou o pior e o melhor de alguns dos eleitos, ou em vias de o ser, e o pior e o melhor dos portugueses. Só vou falar do melhor:
Sente-se um certo retorno dos portugueses à causa pública. Eu sinto. Com mais ou menos "bacoradas" proferidas pelo meio, o povo levou um abanão e agita-se em redor de questões que pesam no seu bem estar, enquanto portugueses de Portugal e não de um país qualquer da Europa que leva esse nome. O percurso é longo, mas acho que metemos já os pés a caminho. Espero não me enganar.
Talvez o próximo ano prove também a mais valia que representam para o país os "não políticos" que por vias diversas vêm a calhar na "coisa pública". Em Lisboa, designadamente, um deles pode vir a ser o "não político" que melhor política de cidade poderá fazer. Se o deixarem, Carmona Rodrigues, que a maioria dos lisboetas desconhece ainda, tem tudo para ser um execelente presidente de câmara. Espero não me enganar.
4 Comments:
Também acho... isto é, dou-lhe o benefício da dívida.
Ainda bem que te lembraste, tudo de bom para ti também.
explicada a "integridade" profissional: és certamente assessor do tal "carmona" (cruzes canhoto!)...
Não, não sou. Sou de lisboa. Se o fosse nem sequer admitia enganar-me. Certo?
Se o Carmona Rodrigues continuar com as políticas do Santana, duvido que seja um bom presidente da camâra.
Os exemplos são muitos: túneis por abrir, dinheiro mal gasto a publicitar coisas que ainda não fizeram, o castelo de São Jorge a pagar, projecto de renovação da praça da Figueira bloqueado, etc...
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