Cru demais
Se isto servir de tempero a quem dominar a arte da cozinha, deixo aqui os ingredientes que consegui até agora identificar e que vou tentar descrever:
Dos orgulhosos não reza a história do amor e dos grandes amores.
Quem ama verdadeiramente só deixa de amar quando o outro desilude, não quando o outro trai. Nem sempre a traição desilude. Só entristece.
A nossa identidade é uma arma perigosa. Seja ela velada, descoberta, encoberta, disfarçada. Depende como se usa, e se é usada, há quem nem se aperceba dela.
Nem sempre ficam os amantes com quem se ama, mas com quem se está confortável, e isso se calhar também é amor. Ou não.
Mostra-me como és e eu amar-te-ei. Mostra-me como és e eu te deixarei. Amar é um risco.
Um grande amor vive-se sempre entre quatro paredes, mas sente-se cá fora - no olhar dos amantes.
Um nome vale tanto como uma fotografia. Ambos captam a essência do momento. Devíamos poder mudar de nome sempre que quisessemos.
A verdade é inimiga do amor.
Dos orgulhosos não reza a história do amor e dos grandes amores.
Degustei estes sabores até ao momento. Percebem agora como está o meu estômago? Vão ver.
4 Comments:
Estava a pensar em ir jantar isso contigo! Acho que temos de marcar outro.
Por vezes colocar um comentário no teu blog, ou noutros, é uma tarefa hercúlea! Assim sendo lá terei de me refugiar no mais fácil, ou seja, aparecer como anónima... Posto isto, lá vai o comentário:
Afinal, gostaste do filme ou não? Julgo que não te foi indiferente e espicaçaste-me a curiosidade! Gostei do tema e das deambulações gastronómicas... Já agora recebe um abracinho de CV
também escrevi sobre o filme, posteriormente descobri o seu post (fabuloso) e atrevi-me a remeter os que por acaso passem pelo meu para a leitura do seu
Oi,
Gostaste mesmo desta:
"Dos orgulhosos não reza a história do amor e dos grandes amores."
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Gostei dos teus comentários ao filme.
E, para os teus clichés, cá vão os meus:
Dos orgulhosos não reza a história do amor e dos grandes amores.
Mas, e dos tolos? Lembra-te do R. e da J.
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Quem ama verdadeiramente só deixa de amar quando o outro desilude, não quando o outro trai. Nem sempre a traição desilude. Só entristece.
Interessante, mas não entendo muito bem essa de sentir qualquer coisa “verdadeiramente”.
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A nossa identidade é uma arma perigosa. Seja ela velada, descoberta, encoberta, disfarçada. Depende como se usa, e se é usada, há quem nem se aperceba dela.
O Homem só é verdadeiro quando se julga incógnito. Se tem de representar a sua pessoa, a arte absorve-o e desvia-o do seu próprio ser.
- Teixeira de Pascoais
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Nem sempre ficam os amantes com quem se ama, mas com quem se está confortável, e isso se calhar também é amor. Ou não.
Uma ilusão de amor cura-se com outra do mesmo género.
- Francis Bacon
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Mostra-me como és e eu amar-te-ei. Mostra-me como és e eu te deixarei. Amar é um risco.
Ama-me como sou, ou pira-te.
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Um grande amor vive-se sempre entre quatro paredes, mas sente-se cá fora - no olhar dos amantes.
O amor, independentemente do tamanho, vive-se em todo o lado, quando calha…
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Um nome vale tanto como uma fotografia. Ambos captam a essência do momento. Devíamos poder mudar de nome sempre que quiséssemos.
O momento tem a essência das nossas limitações.
Nomes, fotos...
...memórias...
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A verdade é inimiga do amor.
A verdade é inimiga dos fracos.
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Degustei estes sabores até ao momento. Percebem agora como está o meu estômago? Vão ver.
Não sei se ainda está no cinema, mas nem que seja em dvd.
Espero que não tenhas estômago fraco…
Tchau e obrigado pelo post.
P.S. – Já agora, encontrei-o através do blogue da Marion.
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