o fim, sempre à mão
A palavra de maior inevitável uso e abuso é a palavra fim. O fim é a única certeza na vida, bem assegurado que está pela morte.
Todos os dias morre qualquer coisa ou alguém, e das coisas que finam nem sempre a morte é vencedora. Às vezes, muitas até, o fim é o renascimento do corpo e das vontades noutro estado de alma qualquer, bem melhor ou simplesmente diferente.
Espero que seja o caso dos autores de dois blogues que por estes dias de ano novo decidiram dizer adeus aos posts, que sempre li com particular regularidade. São eles, bem diferentes entre si, a Quarta Ferida Narcísica e a Espiritual Virtual.
Ao Samuel, ao Rui e ao Edgar desejo que tenham curado a ferida e, narcisistas ainda, continuem brevemente noutro URL apetecível às minhas descodificações caseiras.
Ao Tomás, aguardo o regresso sempre em espiral da análise da política e dos costumes, e um bocadinho de arte também... E tem razão, há demasiados blogues politizados armados ao pingarelho na blogosfera lusa, mas esses teimam em não escolher o fim.
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