11.3.05

A minha noite com os Keane

Em suma, teve piada.

Foi a primeira vez, que me lembre, que fui ver uma banda ao vivo sem conhecer bem as canções, sem saber cantarolá-las portanto, sem ter motivos para estar aos pulos de contente e de excitação (marido, desculpa lá, mas aqui não fica bem dizer agitação...).

Em suma, acabei por não me mexer muito.

Foi a primeira vez, que me lembre, que fui a um concerto sem sentir o tradicional cheiro a especiarias... Se me faço entender.

Em suma, não fiquei ganzada com o cheiro, mas senti-lhe a falta. Confesso. A Lolita só me dizia que não cheirava a concerto.

Foi a primeira vez que vi uma banda ao vivo que não toca guitarra. Só voz, e que bela voz!, teclas e bateria.

Em suma, os três rapazes (só três!) fazem um som danado em cima do palco e, sim, fiquei apaixonada pela voz do vocalista, Tom Chaplin.

Foi a primeira vez que me enganei tanto a respeito de um concerto. A faixa etária da audiência situou-se bastante acima das minhas expectivas; Adolescentes eram poucos, acima de trinta muitos. Os rapazes de tótós afinal não têm nada e o vocalista até que se mexeu e bem, mas issso também deve ter tido a ver com o facto de ele ter ido de camisa preta... Lá está.

Em suma, aprendi mais uma vez a não tirar conclusões precipitadas das coisas.

O que continua a ser verdade, verdadinha, é que a música ainda é das poucas coisas neste mundo que entusiasma multidões e faz as gentes exorcizarem as suas maleitas. Não há bicho-homem carrancudo que não se solte ao som de uma melodia e de umas palavras cantadas ao ouvido capazes de ressuscitar emoções. Bendita música.

E, de quem falo por último, sabe disto tudo melhor que ninguém - Obrigada querida baton.

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

De nada querida :)
Ainda bem que gostaste, eu gostei que estivesses lá!
:)

11:36 da manhã  

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