Este post abre o capítulo dos convidados especiais
Pois! Mal iniciei o blog começaram a chover os pedidos de participação especial! E eu fico muito contente por os meus amigos trintões quererem meter a sua foicezita! A primeira a abrir as hostes é a minha amiga C. (ver o post "Alguém que nos passe a mão pela cabeça")que partilha comigo a paixão pelo cinema e que agora se lembrou de aconselhar os papás acerca do que vale ou não a pena servir de pretexto para contratar ou não a babysitter (Já agora, que não se inibam os meus queridos vintões e quarentões...):
Não se pode agradar a gregos e a troianos!strong> O encanto pelo cinema pode começar antes dos trinta mas nesta idade escolher um filme já exige alguma reflexão. Por esta altura outros há, que preferem o filme das “fraldas e dos biberões” e esses, certamente, ainda estão na hora do “intervalo”! No entanto, há aqueles “trintões” que arriscam ver um pouco de tudo (até o "Ken Park" de Larry Clark!!!), pois a emoção da descoberta de um bom filme é mais forte que qualquer desaire sofrido ao levantar da cadeira. Quentin Tarantino é um bom exemplo de quem viu de tudo e de como tão útil foi para a sua mestria de realizador. Existem actualmente três filmes a questionar por razões diferentes. O primeiro “Lost In Translation” da realizadora Sofia Coppola. Costuma dizer- se “filho de peixe sabe nadar”, mas neste caso ela tem a perícia de “mergulhar fundo”(planos fabulosos) e domina a arte de contar, o que só um dom da natureza pode garantir e não apenas as regras da genética. Por isso, e não só, é um filme a não perder! O segundo é “Kill Bill 2“. Quem gosta de Tarantino não pode perder. Quem não é seu entusiasta pode arriscar porque é irresistível!!! Há um pouco de tudo magnanimamente presente, como estivéssemos num Clube Vídeo: filmes de cowboys, artes marciais, comédia, terror, drama. O terceiro filme a perder (não vale a pena pagar à Babysitter...) é “Tróia”. É certo que injustamente para alguns dos actores, entre eles, Peter O'Toole, que imprime sempre um cunho de suprema representação. O mesmo não se pode dizer de Brad Pitt, que no personagem de Aquiles o que mais sobressai é a robustez dos seus braços musculados denotando, isso sim, muito afinco ao trabalho no ginásio! É daqueles filmes que podemos arrumar na prateleira da indústria americana que tanto preza as grandes produções e prima por distorcer a História com pormenores requintados de imaginação ”hollywodesca”. É o exemplo do chorrilho de setas que atinge Aquiles no seguimento de uma primeira (no tornozelo) à qual se deve a sua morte. Já agora, para refrescar a memória dos mais desatentos a guerra de Tróia durou cerca de 10 anos, também aqui mais uma “americanada” pois no filme todo o conflito é desenhado em duas ou três batalhas. Para aqueles que saíram da sala de cinema convictos que apreenderam alguma coisa, desiludam-se! Pelo sim, pelo não, o melhor mesmo é ir à biblioteca mais próxima e confirmar! Os menos exigentes podem conformar-se com o facto da beleza de alguns actores fazer “jus” à dos seus personagens, como é o caso da figura esbelta de Helena ou do físico estonteante de Aquiles. Por isso, as minhas últimas linhas vão para o actor Brad Pitt que esteve aquém do seu melhor na interpretação mas fisicamente, desculpem-me, melhor é impossível!!!
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home