São coisas que me vêm à cabeça sobre as nossas terras... Outras ouvi dizer. Todas me divertem.
Setúbal - A terra com mais mulheres por metro quadrado.
Coimbra - Os homens são os mais tarados do país e comem as mulheres com os olhos na rua. Ali quase todos têm a mania que falam melhor que todos os outros portugueses... e falam. A ponte nova veio a calhar bem e ultimamente há centros comerciais para todos os gostos. Arranjaram um sítio beira rio a que chamam de Docas. É uma boa terra, mas é cara.
Figueira da Foz - Muita juventude. Têm tendência para casar só com conterrâneos. Armam-se todos em finos. A terra é uma boa terra e não se maça muito com o facto de não ser capital de nada. Estão bem onde estão e sentem-se bem assim, a meio caminho de tudo. O casino é um mamarracho.
Porto - Vestem-se bem para sair à noite. Lisboa é saloia ao pé dos tripeiros carago. É mais barato que a capital. É escura, mas eles querem lá saber disso.
Almada - O lado não é tão errado como dizem. As ruas estão limpas, tem vida própria e grande maioria dos habitantes nem tem de passar a Ponte 25 de Abril para vir trabalhar. As casas não são tão caras como em Lisboa, nem pouco mais ou menos, mas também não são baratas. foi uma pena aquelas torres da Nova Manhatan não irem para a frente... Mas isso sou eu que gosto de modernices.
Trás-Os-Montes - São casmurros e também são tarados, mas disfarçam melhor que os de Coimbra.
Lisboa - É um bidé. A luz é a melhor do país, mas já me cansa tanto paleio à volta disso. DE resto, Lisboa é Lisboa. Ponto final.
Alentejo - It's so big. São casmurros. São amigos. São leais. Não gostam da novidade, seja na comida ou nas estranjeirices e modernices além Alentejo, e só o pão deles é que é bom. São amigos. É a terra onde mais se liga às marcas de roupa. Os novos ricos, e já agora alguns antigos, são os mais insuportáveis do país. Vivam as cooperativas que os big marchés não deram lá conta do recado.
Covilhã - Terra operária e de empresários falidos. Há senhorios que chulam os estudantes, há senhorios porreiros. Grande qualidade de vida para a malta universitária. Boas festas e bons copos. No bar do Partido Comunista há uns anos atrás bebia-se um gin por 150 paus e uma cerveja por 50. Quem chegava "anilhado", vulgo comprometido, em breve lançava a aliança na sarjeta mais próxima à primeira de muitas noitadas. Ali muitos casamentos e uniões de facto uniram o país de Norte a Sul, ilhas incluídas. Tudo o que sobe, desce... Falo das características geográficas da encosta da Serra, claro está.
Se me lembrar de mais digo.