19.7.05

A fé não se explica

A M., o C. e a minha sogra ficam profundamente tristes, mas "de uma tristeza sem fim", quando não ganham o Totoloto ou o Euromilhões.

Cada sábado de desilusão para eles, "mas porque é que não acertei?" perguntam eles (acham normal?), não deixa de ser para mim reconfortante. Entre as minhas habituais exclamações de gozo, enalteço-lhes sempre a ousadia de pensarem alguma vez virem a ser o nome próprio da palavra sorte.

Ignoram completamente a regra das probabilidades, com uma crença inexplicável: acertar nos números de ouro não é uma coisa assim tão difícil e improvável quanto isso... Que gene lhes terá baralhado o sistema? Pergunto-me.

Eu, que ando sempre a reboque da minha imaginação, o mais longe que consigo ir é pensar no que faria com o dinheiro que eles "juram" que me vão doar... A M. até já tem uma listinha de felizes contemplados. Benza-a Deus.

1 Comments:

Blogger Maria said...

Só fiz essas contas no primeiro ano q joguei no totoloto. Quanto ao euromilhões, quando jogo, às vezes até me esqueço de verificar se os numerozinhos são os mesmos do meu boletim (tal é a fézada!!!)
Se um dia me sair um prémio dos grandes, vai apanhar-me completamente desprevenida. Ainda tenho um ataque do coração e quem vai gozar com o dinheiro são os outros q cá ficam!!
Dulce

12:27 da manhã  

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